Ao que atribuis o pulsar da Vida no Coração da Terra e do Para Sempre?
Ao que atribuis a Existência da Vida de modo geral? A vida é incompreensível, não é? É inconcebível, porém a vida foi concebida e depois percebida e teve a sua estreia antes de todos os participantes e de ti.

Todos estes afazeres, não fazem barulho acerca de nada, porém afazeres em relação a um sonho que se reúne a si mesmo e exibe tantos rios de si mesmo, enrolando e desenrolando histórias como algo efêmero, as personagens e enredos apenas para serem esquecidos. Não existe registo de todas as pessoas e de todas as personagens. Ninguém mais se lembra delas. Não há nada para elas a ser lembrado e ninguém para ser lembrado.

Antes disto, houve choro. O choro foi: Cria. E Eu criei-te, a Totalidade de Ti.

E então, na tua vida imaginada, tu crias histórias. Tu as murmuras. Tu as visualizas. Pode ser dito que tu perpetuas a vida mais do que a crias. Tu deliberas na vida. Podes não te importar com os teus agradecimentos, porém importas-te com tudo o resto. Podes ver a vida como pequeno tu e grandes forças sinistras a fazer um número em ti.

Se te sentes abandonado, tu abandonaste-te a ti próprio. Tu tiraste-te da Realidade e cobriste-te com pedaços de pano de fantasia agitados num caldeirão.

Tu preenches a tua vida com todo o tipo de coisas, não coisas inimagináveis porque tu as imaginas. Tu tens uma ideia de conflito. Tu preenches os espaços em branco. Amor e beleza podem ser mais vagos para ti. Tu contas histórias acerca de amor e beleza, porém não estás convencido.

Vocês são primos de um país, ou são primos de uma cidade. Vocês vivem em aparentes mundos separados quando a Verdade é que não existe nada na vida separado de tudo o resto. Tudo é conectado de uma maneira ou de outra mesmo quando tudo o que possas conhecer possa cair num abismo.

Podes não saber como ser verdadeiro contigo próprio porque não compreendes a Verdade de Ti Próprio. Um homem é como ele pensa, e tu não sabes o que pensar ou o que pensas. Tu não sabes em que pensamentos acreditar, que pensamentos sequer ouvir, que pensamentos manter, que pensamentos ponderar e que pensamentos jogar fora tão rápido quanto possas. A tua mente pensa em muitos quadrantes e alguns ou muitos são assustadores.

A Verdade não é assustadora. A Verdade é uma rosa em cascata que se entrelaça com todas as outras rosas. Existe uma Essência de Rosa tal como Existe uma Essência de Deus. A Essência de Deus permeia através de todos os Seres Humanos espalhados na Terra não importa em que direção.

Claro, tu não foste espalhado na Terra da maneira que o milho é. Tu foste colocado com grande premeditação e cuidado. Tu acertaste na marca. Tu não foste um capricho. Tu não foste um pensamento tardio. Tu foste focado. Tu és como uma encomenda que chega. Tu não foste feito de um cortador de biscoitos. Tu não foste feito para ser como todos os outros. Juntos vocês são Uma Unidade Unificada, porém, à superfície, tu és individual. A tua individualidade, apesar de ser um mito, é porém também sagrada.

Tu foste predito. Não existem acidentes, porém tu não foste mandatado. Foi-te dada a tua vida para fazeres dela o que quiseres. Freneticamente ou pacificamente, tu escolhes as tuas histórias, tu contaste-as e tu tornaste-as reais neste grande sonho que entraste de forma suspeita e inocente ao mesmo tempo. A tua própria suspeição foi inocente como se nada pudesse realmente acontecer-te. Num nível, isto é absolutamente verdade.

Claro, noutro nível, a Verdade é que nada aconteceu. Houve devaneio. Houve uma dança como a Virginia Reel e houve outros passos de dança com seus próprios nomes, ritmos e batidas para arrancar.

Tudo tem um significado ao mesmo tempo que não há significado exceto como tu atribuis um significado. Tu inventaste significado. Não que não houvesse significado, apenas maior significado do que aquele que a tua mente podia engolir, significado mais subtil, significado repousando sobre outro significado, significado escondido e mais profundo, significado que tiveste que descascar para poder penetrar, significado no qual não te conseguias muito bem segurar ou aceitar ou saber o que fazer ou o que fazer com ele ou não fazer com ele.

Agora estás a chegar mais perto. Estás a começar a rebentar em frente à medida que ficas sem encobrimento ou disparates.