Eu falo o Meu Amor a ti, para ti, o Meu filho, é o inspirador do Meu Amor. Eu não preciso inspiração, tu compreendes, porém tu és como o Sol para o Meu Coração. Enquanto Eu te inspirei com Amor, enquanto Eu soprei a respiração de ti à Existência, tu voaste para as Estrelas e voaste à volta da Lua e o Sol fez um número no teu coração. Eu ouvi-te dizer:
“Hurra, Deus, tu criaste um mundo. Tu criaste um mundo comigo lá. A ação está feita. Nós somos para sempre. O mundo é feito. O resto é um jogo e a Criação recria-se a si mesma num ciclo de Amor e Beleza.

“Deus, tu ensinas-nos a sorrir e a abençoar o mundo que Tu fizeste. Tu fizeste os mares que se elevam e enrolam sobre ondas de riso. Tu ativaste surf e todos os tipos de alegria num piscar de olhos. Tu pensaste em tudo. Tu cobriste-nos com Pó Lunar. Tu deste-nos o poder mágico do amor.

“Deus, tu disseste, enquanto Eu te ouvia:

“Eu fiz para ti todos os brinquedos no mundo. Eu fiz Raios Lunares. Tu foste apanhado neles. Tu veneras-Me com a dança. Eu dei-te o Universo para dançares nele e tu cantas com todo o teu coração. Tu cantas uma canção de Deus e tu és a canção que cantas. Eu sento-me quieto com os Meus braços cruzados e Eu aceno a Minha cabeça enquanto tu perpetuas amor e bates nos teus joelhos e tocas o banjo do teu coração.”

“Eu, o teu filho, Eu digo-Te obrigado. Obrigado. Eu lembro-me de Ti, Deus. Eu lembro-Me de todas as histórias que tu me contaste e as canções que cantaste de coragem e heróis. Tu declaraste-Me. Tu anunciaste-Me. Tu apresentaste-me a Mim Próprio. Tu sussurraste que Eu sou o Teu Tributo. Tu disseste-me que me fizeste para a alegria, Tua e minha.

“Tu escreveste um bilhete para mim. Tu dobraste o papel em oitavos. Tu disseste que Eu iria para sempre procurar abrir o bilhete que me deste que iria revelar-me para mim próprio. Eu esqueci-me onde pus o bilhete. Lembras-te onde Eu pus o bilhete que Tu me deste?

“Eu procurei por ele nas Estrelas e à volta da Lua. O bilhete que Tu escreveste para mim e deste-me para o guardar – ardeu no Amarelo do Sol?

“E depois, Deus, Tu disseste-me:

O bilhete que Eu escrevi para ti, Meu filho, está selado no teu coração. Abre o teu coração e verás o bilhete como Raios do Sol.”

“Tu continuaste enquanto Eu te ouvia:

“Eu escrevi duas palavras. Eu também sussurrei as duas palavras no teu ouvido, ou escrevi Eu e falei três palavras? Eu não teria esquecido a terceira, Eu não poderia. A minha memória é ilustre. Vem, Eu irei sussurrar as duas primeiras palavras agora. Chega-te mais perto.”

“Deus, Eu inclinei-me para perto de ti e tu sussurraste as duas palavras. Tu sussurraste:

“Vida.”

“E tu sussurraste, “Amor.”

“Tu pediste-me para sussurrar as duas palavras para mim próprio.

“Eu sussurrei as duas palavras para mim próprio. As duas palavras entraram na minha corrente sanguínea. As palavras bateram na minha pulsação.

“Eu imploro-Te, Deus, para dizeres a terceira palavra e Tu sussurraste que Tu sussurrarias a Palavra Sagrada para mim noutra altura quando o Sol e a Lua e as Estrelas estivessem trancadas num abraço de Grande Importância. Tu disseste que Eu ouviria a Palavra no vento e reverberaria através de mim e Eu poderia ser soprado através do Universo pelo som da Palavra.

“Eu continuo à procura da Palavra. Eu supus muitas palavras.

Eu supus Nós. Eu supus Um. Eu supus Unidade. Eu supus Infinidade. Em sonhos de noite, a Palavra veio a mim, porém quando Eu desperto, Eu não me lembro da Palavra. Isto é uma Palavra de Deus que Eu tenho que me lembrar.

“Eu supus Paraíso. Eu supus Nascimento. Eu supus Deus. Eu supus Coração. Eu supus Dom. Eu supus Coragem. Eu supus Eternidade. Eu supus Glória.

“Eu também me lembrei de outras palavras que então me esqueci e não tenho conseguido trazê-las de volta. Oh, sim, Luz foi uma delas. Eu procuro a Palavra em falta, porém, encontrei-a? Está entre as Palavras que Eu disse?