Claro, tu queres falar com franqueza. Claro, falar o que pensas não significa que tens um discurso inflamado. Tu não deves explodir de raiva para a vida mais do que deves explodir de raiva para as pessoas. Tu não tens que ter um motivo. Podes simplesmente representar-te sem drama. Dizer o que pensas não é assim grande coisa. É uma grande coisa para ti quando tem sido hábito para ti te afastares envergonhado de exprimires o que sentes em vez de tomares atenção ao que sentes.

Por favor sabe que Eu sou para ti. Eu sou para a tua auto-expressão, porém, expressares-te a ti próprio não significa criticar alguém. Tu não estás a ser falso quando és uma dama ou um cavalheiro e não bombardeias ninguém. A Verdade de Ti não é feroz. Tu sentes-te feroz apenas quando guardaste demasiado dentro de ti e por demasiado tempo e estás realmente chateado contigo próprio.

Uma coisa que Eu te peço é que faças tréguas no teu coração. Isto é para o teu benefício. Podes muito bem ter sido mal tratado. Não faças do mau trato uma causa célebre. Uma causa não é a tua razão para ser. Tu não estás vivo na Terra para irromperes. Raiva não é o teu nome. O teu nome é Filho ou Filha de Deus. O teu nome é Quem tu és. És ou não és Meu filho? Eu digo que és.

Tu não estás separado no mundo exceto como o dizes. Não digas.

Sai do pensamento de que a vida é dura. A vida chega a ti. A vida não é tão excitável como tu és. Tu és aquele que faz um grande barulho em relação à vida. A vida por si só é uma velha espera. Qualquer que seja o casaco que a vida use, é apenas a vida a vestir um casaco de um estilo ou de outro. Tu não tens que seguir em relação a isso. Tu não tens que ensinar nada à vida e dar-lhe algumas lições.

É melhor que aprendas algumas lições de vida. Podes fazer amizade com a vida. Podes fazer da vida o que quiseres. Podes resistir e lutar com a vida. Podes também chegar a acordo com a vida e ser acessível com ela. Vida é apenas vida. Tu és o seu intérprete. Podes ver a vida de diferentes ângulos.

A vida não é uma coisa. A vida é muitas coisas. A vida vem em muitas cores e algumas cores são as tuas favoritas e algumas cores tu não gostas nem um pouco, porém as cores que menos gostas são vida da mesma maneira. Não podes sempre escolher que cores virão na mistura. É ilusão dentro de ilusão o facto de que tu podes controlar a tua vida ao ficar chateado com ela à medida que a vida se revela a ti. A vida não se exibe. A vida é apenas a vida a seguir o seu caminho, um passo a seguir ao outro.

A vida não está a tentar provar nada. Claro, a vida está a tentar alcançar-te. A vida não te leva tão pessoalmente como tu levas a vida. A vida tem que aterrar em algum lugar e frequentemente aterra em ti. A vida não pretende derrubar-te. A vida não tem a intenção de ser um peso pesado. Talvez a vida não tenha influência sobre si mesma mais do que tu tens influência sobre a sua desordem, porém, ao mesmo tempo, podes ter chamado a vida para vir a ti da maneira que aparece. Podes muito bem ter apanhado o casaco que a tua vida está a usar num determinado momento. Tu realmente mexes com a tua vida. Podes montar e voltar a montar a tua vida. Podes fazer braço de ferro com a tua vida.

Depois podes dizer à tua vida: “Vês o que fizeste?”