De Onde Vem a Raiva

God said:

É bom que tu tens um coração. É bom quando o teu coração está centrado, quando o teu coração é forte em si mesmo. É bom quando tu estás contente. Tu gostarias de estar sempre contente, e porém, por vezes encontras-te descontente, talvez irritado e talvez, nos termos do mundo, com razão.
É bom não deixares que a tu raiva corra livremente. Ao mesmo tempo, raiva é uma força que é melhor ser reconhecida do que não reconhece-la. Reprimir raiva não é bom para ti. Existe uma causa para a tua raiva e parece justa para ti. Pode parecer justa para todo o mundo e porém raiva é raiva e raiva reprimida é como uma panela de água a ferver deixada no fogão a ferver. A água ainda está quente. A água fomenta. Tu não queres mergulhar na raiva e não queres puxar a raiva de volta como se não existisse.

Seres humanos têm raiva.

Não te disse de onde vem a raiva? Vem do julgamento. Podes muito bem concordar que julgamento não funciona a favor de ninguém e tu não gostas de ouvir que a tua raiva justificada é o resultado do teu julgamento. Isso não parece justo para ti.

Mesmo assim, quando estás irado, tu julgaste alguém. Tu julgaste uma pessoa como culpada e tu passaste a sentença a outro e tu passaste uma sentença a ti mesmo. Raiva não é do melhor interesse de ninguém e porém é bom para ti reconheceres a raiva que te mantém no seu encalço e reconhecer a tua responsabilidade pelo que é, no fim de contas, a tua raiva. Tu és o proprietário dela.

A pessoa que pode muito bem ser cruel, insensível, egoísta, rude, irracional, pode muito bem ser incapaz de ver para além do seu nariz e porém a raiva é tua. Não importa quão escandaloso foi o erro de alguém, a raiva é tua e não está certo. A raiva não está certo.

A questão vai para além da ideia: Não julgues para não seres julgado.

A questão é mais como isto: Não julgues para seres poupado pela raiva. Não julgues para não fumegares. Não julgues para que não fiques em brasa. Não julgues para escapares à hipocrisia.

Tu já sabes que a raiva forma um círculo. Vai para fora e volta para dentro. És tu próprio, amado, que te pões na berlinda.

Eu não venho aqui em defesa daquele que permitiste incitar a tua raiva. Se ele pudesse ou expandisse o seu pensamento e o seu coração, poderias não ver causa para a tua raiva. Se tu expandires o teu pensamento e o teu coração, a tua raiva cairá. Eu estou a pensar que estás muito melhor sem a raiva. Raiva não é tua amiga, porém a raiva é uma placa de sinalização. A raiva diz-te: “Irmão, irmã, reconhece a minha existência e depois vê em relação a expandires a tua mente e o teu coração.”

Aquele que a sua consciência incitou a tua raiva pode não ser mais que um pobre tolo. Se ele ou ela é uma ameaça, um incitador ativo de raiva, então ele é um tolo ainda maior. Mesmo assim, ele pode ver apenas tão longe quanto pode ver. É uma questão de vista. Aquele que é cego não tem olhos para ver.

Tu, Meu amado, podes certamente estar à espera de demasiado de alguém incapaz de dar-te a ti. Tu vais contra os moinhos de vento.

Vem, vamos desarmar-te.

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Translated by: Nuno Avó

 

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