Ah, sim, eu oiço-te gritar:

“Deus irei eu alguma vez estar satisfeito com a vida, comigo mesmo, com os outros? Alguma vez?”

Pensas que tens a resposta. A resposta que carregas contigo é “Não, nunca”. Parece-me que te amarraste teimosamente a passares maus bocados.

Meu querido, tu colocas-te sozinho a escalar montanha atrás de montanha, lutando para chegares ao cume. Não te é fácil reconheceres o quanto já alcançaste. Reconhece isso, agora.

Não existe Um topo. Há muito mais por vir. Não precisas ansiá-lo, irás tê-lo. Tendes a puxar-te pelo teu próprio esforço. Isso significa que acabas por passar pela vida de uma forma em que não queres ou não consegues, viver despreocupado, não é verdade?

Claro que para ti isso está bem, achas que estás super bem.

És magnífico no Meu livro. Um diamante puro que veio vivenciar grandes bênçãos. Tu e Eu somos um Circulo de Unidade. Como uma águia, voamos a volta do mundo, acumulando bênção atrás de bênção. Envolvemo-nos e, voamos num tapete voador para locais ainda mais altos, Unos, voando juntos em Um Só Plano de Voo.

Temos uma viagem juntos. Ficamos num só sitio e no entanto, viajamos bem longe. A distância não existe. Não existe distancia entre nos e, no entanto, parece-te que estamos distantes quando de facto, estamos contidos um no outro. Espera, não é contidos, não, não é isso. Não existimos dois. Nós SOMOS. Somos UM.

Unos, num só. Não existe forma de fugir desta noção. Somos Um, mesmo quando elaboras histórias de aflição. Tenta criar histórias de maravilhas.

Para esse teu coração rebaixado, é como se Nós tocássemos um dueto, quando na verdade, somos um só par de mãos cujos dedos voam nas teclas de um piano invisível. Quem é o Ouvinte? Quem é o Pianista? Não conseguimos distinguir um do outro, nem podemos ser separados. Pensas que fomos divididos, e, como tal, convenceste-te disso. Recomeça noutra faixa.

Podes parecer-te em apuros para ti mesmo, mas porque pensas que estás num jogo a dois. Tu jogas o dado conforme a tua vantagem e a tua desvantagem. Por vezes, na tua individualidade, jogas o dado com alegria em perder, como se quisesses provar-te um falhado. Nestes momentos, sentes-te em afirmação e confirmação, como se perdendo estivesses a ganhar pontos e a colocar-te na frente. Estreaste-te no falhar e glorificas-te por achares que isso te trás uma sensação de triunfo e modéstia.

Não precisas de provar-te a ti próprio de uma maneira ou de outra. Eu falei. Eu falei em teu nome. Vais sair dessa teu Casulo de Separação, dessa incapacidade de pensares em ti e que carregas por aí como se tivesses o direito de te ver a ti próprio falhar. Tu és Meu filho. Regula o teu pensar como deve de ser. Nomeei-te o meu Herdeiro da Minha Vontade. Faço-te Testamenteiro da Minha Vontade. Parece que preferes fugir envergonhado do poder que coloco em ti.

Se não consegues acreditar em ti próprio, não consegues acreditar em Mim com todo o teu coração e força? O que pensas que poderá acontecer quando colocares o meu manto nos teus ombros? Isto não é uma enorme rendição. É uma pequena rendição para suspirares e dizeres “Sim, Deus, sou Teu. De uma vez por todas, sou Teu.”

Repara, nós fizemos um contrato há muito tempo atrás, agora é o tempo de assinar o teu nome, na renovação. Eu coloquei o Meu Selo. Jura-te a ti próprio. Assina aqui. Estamos prometidos no Céu e na Terra. Torna-o oficial, agora.