Se eu fosse um general militar, dar-te-ia umas medalhas. Por cada ação de bondade e misericórdia, honrar-te-ia com uma Banda de Marcha e de Tambores a rufar. Mas claro, não sou um general militar e agracio-te com bênçãos e honras no teu coração e alma. Mesmo que faças asneira, não me demovo.

Fazer asneira ensina. Quando fazes “Oh! Não!” em vez de “Ah! Sim!”, ou “Ah! Sim!” em vez de “OH! Não!”, saberás fazer melhor da próxima vez.

Eu conheço a tua perfeição. Sempre a conheci. Poderás aprender e falhar, mas estarás sempre a aprender. Aprendizagem e crescimento é razão para honra e celebração. Não penses em mim como um Deus de nariz empinado. Sou um Deus de Amor.

Se eu não fosse um Deus de Amor, como aprenderias a amar sob qualquer circunstância? Soltar é uma forma de amar. Libertar-te de uma amarra de rancor não significa que estas a dar razão a alguém que possa não ter sido correcto ou que o estejas a rebaixar e tu, não irás dizer de forma arrogante: “Eu, que estou acima de ti, tenho misericórdia e deixo o teu pecado passar, desta vez.”

Perdoar significa que te libertas do teu julgamento. Não és supremo ou poderoso. Ser supremo e poderoso pode fazer-te rebaixares-te sem o quereres, enquanto tentas perdoas alguém que também se sente acima de outro. Perdoar é divino porque te permite escapar de um sem fim de pensamentos que te vão conduzir em espiral para baixo. Enquanto te libertas de emoções negativas, libertas-te a ti. É das tuas próprias emoções negativas que tens que te soltar. Não deves insistir em pregar emoções negativas no teu coração, meus amados.

Ninguém na Terra sabe as ramificações de tudo e no entanto consegues saber a diferença entre as emoções harmoniosas e as abrasivas. Experiencia emoções harmoniosas em vez de ressentimento. Se não consegues verdadeiramente no teu coração estar mais perto do amor, consegues deixar de acusar outros em prol do teu coração?

O perdão é como a água debaixo da ponte. Estou a pedir-te para soltares as Minhas pessoas e soltares as tuas emoções difíceis ao mesmo tempo.

Existem filhos Meus que sentem que eu os negligencio ou que comento atos maldosos contra eles e, preferem continuar a sentir essas emoções difíceis, cultivando-as dentro de si e fora de si também. Pode ser uma doença ou um acidente ou até a morte de um dos seus filhos e culpam-Me a Mim por isso e não conseguem libertar-se disso. Meus queridos, têm que se libertar da retribuição.

Existem aqueles que Me ressentem porque nunca os abençoei com uma criança.

Existe uma moda que os humanos seguem de culpar os outros, incluindo Eu, por aquilo que os assola.

Com certeza não andas por aí a pensar que ando a ver quem é que Eu posso magoar o coração, hoje, procurando por algo vital que possa retirar de uma ou mais pessoas e causar uma grande e absoluta dor. Vocês magoam-se a vós mesmos, queridos. Não podem perdoar-me. Aos poucos, vão deixando-se ir até aquilo que não conseguem imaginar. De qualquer forma, nunca existe benefício para vós.

Nunca desejo provocar-vos mal. Eu não os individualizo. Não sou um vilão. Eu não faço explodir bombas. Eu não cultivo a privação. Eu não atiro. Nem tu irás começar a atirar-me tiros a exigir que eu me arrependa.

Curem o vosso próprio coração, Meus queridos.

Nem eu ditei que vocês mereciam um tratamento atroz e que esse era o vosso castigo. Aquilo a que chamas tragedia chega a todos na Terra. Ninguém é individualizado.

O mundo dos negócios diz que existem duas causas para o falhanço – a ignorância e a arrogância. Podemos também acrescentar um erro intelectual ou matemático. Fazes mal as contas. Verificas uma equação errada.

Eu não sou o teu adversário. Não me facas parecer um. Perdoa-te a ti próprio por esse teu julgamento. Perdoa-te a ti próprio pela tua dor.

Vá, agora eleva lá o teu olhar a Mim, de novo. Isso. Exatamente assim.