Não existe tal coisa como o pobre, o rico; o belo, o feio; o bom, o mau; o digno, o inútil; o branco, o preto; o culpado, o inocente; republicanos ou democratas; Cristãos ou Muçulmanos; o jovem, o velho; o honesto, o desonesto; o corajoso, o covarde; o limpo, o sujo. Compreendes-Me? Só no mundo existem opostos. Não invoques um nome que lançaste como difamação. Deves criar camaradagem no mundo.

Certamente, não estabeleças limites. Em vez disso, cria o ilimitado. Sem reparar, podes exibir o uso das palavras com opostos. Sem sequer olhar, podes tender a classificar descuidadamente as pessoas no mundo. Podes, de facto, sentires-te presunçoso sobre a tua posição, como se estivesses no alto de um arre-burrinho(gangorra), quando sobe contigo e desce com alguém.

Eu digo categoricamente que todos são um saco misto. Mesmo as pessoas bonitas nem sempre parecem bonitas, e alguém que possas julgar feio pode crescer em ti. É feio identificar alguém, incluindo a ti mesmo, como feio. Que é que vale mais – bons sentimentos ou boa aparência? Estás a escolher a cada minuto do dia.

A tua mente colhe a ideia de grupos. As próprias pessoas podem esconder, no entanto, não há tal coleção de pessoas, nem tal união. Só há pessoas. Estereótipos são feitos grosseiramente. Há pessoas que vestem uniformes de empregados, ou uniformes de enfermeiros, ou roupas de palhaços, ou calças de ganga(jeans). Por baixo de todos os nomes e roupas estão simplesmente pessoas de todas as espécies, e não há duas iguais. Cada uma delas tem um coração que bate. Cada uma delas anseia por algo mais.

Não podes rechear de indivíduos uma prateleira e deixá-los lá. Que forma desdenhosa de limitar uma oportunidade.

O mundo é feito de variadas pessoas. Cada impressão digital é única. Cada pessoa é única. As pessoas podem ser consideradas como prisioneiras ou guardas, as que jantam ou os empregados, senhores ou escravos. O que se passa é que são pessoas, e as pessoas evoluem. Abre teus olhos.

Fechas teus olhos se queres fazer menos das pessoas, contudo, reconhece que estás destinado a ver as identidades das pessoas muito mais profundamente do que por nomes abusivos. Quem és tu para proclamar o que outro Ser humano é ou não é? Quando atribuis tais nomes, tornas-te pequeno. Hipocrisia não é nada íntegra.

Quando limitas o outro, limitaste-te a ti mesmo. Cortas fora o teu Coração e ofereces o teu Coração a um altar do ego.

O que pensas que eu quero dizer quando Eu digo: “Sagrado é o vosso nome.” Isto serve para toda a gente.

Se desejas ser aquele que atribui nomes, há muitos nomes bonitos e sábios para escolheres. O que chamas aos outros, ouves. O que ouves, em particular o que ouves uma e outra vez, pode bem tornar-se uma vibração que, realmente, não desejas adquirir. Não há maneira de rebaixar outra pessoa sem te rebaixares. Não sejas rápido a limitar qualquer outra pessoa.

Quando chamas a alguém de tolo, quem é o tolo?

Se desejas construires-te mais elevado do que és, se tens esta necessidade de ser maior, para este fim, faz crescer outros. Deixa elevar outros estar na tua mente, porque assim como tratas os outros, assim te tratas a ti mesmo. Se desejas crescer mais fazendo os outros menores, esquece isso.

Quando ajudas outros a verem-se como Eu vos vejo, ajudas-te, ajudas outros, e o mundo. Se desejas deixar uma marca no mundo, este é a marca que desejas fazer.

Quando fazes do mundo um lugar melhor para se viver, então o mundo em que vives torna-se um lugar melhor para tu viveres. Naquilo em que serves os outros, serves a ti próprio. O que fazes te alcança.
Não é sacrifício amar uns aos outros. Isto é o Abre-te Sésamo para o Céu. Ergue a Terra e ergues um mundo maravilhoso. Eu não sou o Único Que Cria o mundo. Tu tens uma mão nisso também.