A Tua Fantástica Viagem
A vida é como um pote de ouro no qual tu pões as tuas mãos e colhes. Pelo bem do argumento, digamos que tu estás com os olhos vendados. Incapaz de ver o que as tuas mãos pegam, Nós podemos dizer que estás a voar às cegas.
Ouro é ouro. Apenas pelo toque, contudo, o ouro não brilha. Se apanhares um pedaço de madeira, facilmente os teu dedos reconhecem as farpas. Claro, tu não dás muito crédito às farpas.
Eu faço-te ver que a tua vida é ouro. Cego, mesmo com ouro à tua frente, tu não reconheces o ouro mesmo estando perante ti. Podes não valorizar a tua vida ou a vida por si só pelo ouro que realmente é. Podes até mesmo reclamar da vida na Terra. Podes pensar que é uma perda de tempo. Podes até mesmo pensar que é insuportável. Tu simplesmente não vês a Verdade da Vida porque tens visão limitada.
Amado, tu não estás aqui na Terra por acaso ou engano. Por grandes distâncias, tu vieste a este nascimento na Terra. Único, tu vieste para a Terra. Do ponto de vista do mundo, não existe ninguém como tu, apesar de tu tu próprio possas ter algum conhecimento da Unidade alojada profundamente no teu coração.
Em qualquer caso, tu estás aqui por uma razão ou por mais do que uma razão. Todas as conexões são vastas. Em última análise, o que vês como muitos – bem, os seus braços estão entrelaçados e as conexões são magistrais e por vezes para além da crença. Oh, as conexões invisíveis.
Tu estás numa aventura. Considera que o mundo é como a Nina, a Pinta, ou a Santa Maria à procura de Novas Terras e tu estás no teu navio. O navio está por baixo dos teus pés e tu estás a navegar, navegar, navegar sob um céu de meia noite. Tu navegas em frente com a Nova Terra em mente, apenas tu não és ainda capaz de ver a terra à vista.
Independentemente de tempestades e direções erradas, tu estás numa Viagem de Descoberta. Quando chegas à terra procurada enquanto navegas o navio em que te encontras, como Colombo, podes ter descoberto uma terra diferente daquela que procuravas, porém tiveste o prazer de procurar.
Tu não tens um mapa como tal. De certa forma, estavas a navegar às cegas. Ao mesmo tempo, tu tens sonhos e tu tens ADN que também ajuda a traçar o curso com ou sem o teu entendimento intelectual ou conhecimento prévio.
Com certeza, tu não estás a navegar num lago. Tu estás a navegar num Oceano aberto. Podes-te perder. Tu não podes prever a tua aventura. Podes apenas estar aberto a ela. Irás algumas vezes ser apanhado desprevenido. Na verdade, não tens que ficar desencorajado pelo que vês. Na verdade, não tens que ficar desencorajado por rajadas ou calma. Não tens que ficar desencorajado, pois o que quer que apareça – aparece. Tu nãos és um censor do que a tua viagem traz. A vida no mar está em fluxo. A vida no mar não espera que estejas pronto. O quer que aconteça ou não aconteça, esta é a tua Fantástica Viagem.
Claro, tu queres terra quando tu queres terra. Claro, tu queres chegar à margem adornada. Porém a vida e o oceano vêm como vêm, independentemente do que pensas deles e do quão duros possam parecer. Tu não tomas todas as decisões. Tu ficas molhado.
A tua viagem no oceano pode não ser rápida o suficiente para ti, porém a tua viagem chegará a um fim, frequentemente demasiado cedo antes de estares pronto para te despedires.
Navega nas ondas enquanto podes. Liberta a água. Toma banho com água do mar salgada. Hastea. Sobe o mastro. Ahoy, tu és um marinheiro dos mares. Tu certamente não és um marinheiro que pode estar no mar ou terra a qualquer momento, nem és um marinheiro que tem o tempo que prefere por vontade instantânea.
A maré vem e a maré vai. A Lua pode guiar as marés, porém tens que seguir com a Lua e as Marés. As marés podem guiar a tua aventura, porém não podes fazer a Lua e as Marés terem o desempenho de acordo com a tua vontade. A Vida do Poderoso Mar guia-te.
Translated by: Nuno AvóPermanent link to this Heavenletter: https://heavenletters.org/a-tua-fantastica-viagem.html - Thank you for including this when publishing this Heavenletter elsewhere.
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