Do que és feito? Do que és verdadeiramente feito? Quando tudo é dito e feito e todos os disparates são postos de lado, o que resta? É disto que tu és feito.
Tu és feito de Deus. Sim, tu, tu és feito do Meu Amor. Ah, se pudesses, aceitar isto e pôr de lado todos os brinquedos que adquiriste pelo caminho, quão feliz tu serias.

Desordem, porém, é preciosa para ti. Tu tens estado desviado, amado. Existe tanto que é supérfluo que tu gostas de acreditar que é essencial para ti, inclusive todas as idiossincrasias. Tu não podes bem imaginar o que seria de ti se tivesses menos coberto pelas tuas personalidades. Eu digo personalidades plural porque a tua personalidade é adorável e meiga e também discute o mundo e tu. As tuas personalidades brincam por aí nos campos da vida.

Estas declividades detalhadas com as quais tu corres mantêm-te onde estás. Claro, tu gostarias de mudar isto e porém, ao mesmo tempo, tu estás apegado ao velho do qual tu farias bem pôr a descansar e remover das prateleiras do teu passado. Deixa o passado arrumado. Deixa o passado ir dormir.

Frequentemente as Minhas crianças são simplesmente colecionadores do passado, colecionadores do que não mais existe porém é mantido vivo porque simplesmente, mantido vivo não importa o custo, tal como demasiadas das Minhas crianças acumulam posses num armazém alugado e acabam por gastar uma fortuna em fisicamente acumulando o passado. As relíquias do passado não são mais de bom uso para ti exceto como peças coletadas que tu pões nalgum lugar. Tudo o que elas podem fazer agora é colecionar pó.

Lembra-te que tu és Unidade e Unidade é simples. Unidade é básica. Unidade importa, não velhos vestígios que é difícil para ti te separares. Abraça o novo.

Posses não são realmente posses. Elas são ideias. Uma mesa é uma ideia nomeada. Não é verdadeiramente uma lembrança. O que é de verdadeiro valor é leve, não pesado. Não mantenhas o passado perto de ti simplesmente porque o passado é difícil de te separares. Apenas podes adiar o que é inevitável.

O que importa no mundo? Tu importas. A vida importa. Abre espaço para o amor incluindo amor por ti próprio. Tu és de longe mais do que tens sabido. Começa a aprender agora.

Reduz o supérfluo. Mantém o ouro. O ouro é a tua essência, não é um vestido de casamento, não é o teu urso de peluche da infância, não é nada do passado.

Tu estás a viver a vida agora. Tu não vives mais numa gruta do passado. Sai para fora do passado. O teu passado pode ter sido momentoso. Não mais existe mesmo quando podes fazer um memorial para este passado há muito desaparecido. Tu és a tua presente jornada, não uma antiga.

Pensamentos passados enganam-te. Fica consciente de acumular o passado e de trazê-lo para o presente. Acumulação do passado é como guardar registos que não são mais válidos. Registos passados não são de bom uso para ti. Eles impedem-te da Luz de Hoje. Algo não tem que desaparecer para tu o valorizares.

Este sonho no qual entraste não dura para sempre e isso é bom. Sonha a Verdade que estás a viver agora enquanto Eu relembro-te que tu és a Totalidade de Tudo o Que Eu Sou. Pelo menos, Eu convido-te a sentares-te Comigo na Mesa do Rei. Tu irás descobrir que pertences aqui mesmo Comigo. Virás a descobrir que tens estado sempre aqui Comigo, mesmo enquanto estavas a vadiar no mundo de curta duração de ilusão passageira.