O Passado, O Passado

God said:

Tudo aquilo a que és adverso está relacionado com um erro na perceção que estás a fazer. O erro pode não ser todo teu. Talvez todos os envolvidos num encontro indesejado partilham o peso da falta de compreensão.
É um erro quando a hostilidade corre nas tuas veias.

Tudo o que é menos do que amor é muito barulho por nada. O que equivale a tudo o que é menos que amor é tolice, fantasia, desgosto, uma precipitada irritação. É uma forma de fome. Existe algo pelo qual estás faminto.

Poderíamos chamar a isto de uma forma de fome do ego. Não te é dado o devido crédito. Não é dado porque não és visto. Quase toda a gente é pré-programada e tem os seus olhos noutro lado. O molde está definido.

A pessoa perante ti pensa que te está a ver. Ela não te está a ver. Ela tem outra pessoa em mente. Acontece apenas que tu estás aqui, e encaixas nas contas. Estás a pagar as dívidas de outro.

Tem também sido a tua prerrogativa ver alguém à tua frente que te faz lembrar alguém, consciente ou inconscientemente – talvez a malvada madrasta. Basicamente tu programas a tua vida com estas repetições e então repetes-te a ti mesmo.

Existe algo na tua vida que cabe a ti chegares a termos com. Tens lutado a mesma batalha por demasiado tempo. Chamaste um elenco de personagens que te deve grande honra e eles não ta deram. A tua psique diz que eles têm que te dar, agora e para sempre. Eles estão em dívida para contigo e agora tu apresentas a conta. Certamente, tu mereces ser amado. Tu continuas à procura disso enquanto continuas a afastar a pessoa perante ti e a vida.

Tu lês do mesmo velho guião. Tu cais numa armadilha definida por ti próprio. Tu a defines para ti próprio e tu a defines para aqueles que percebes como estando contra ti. O inimigo percebido pode ter um nome diferente a cada vez. Cada um interpreta um personagem de uma velha má interpretação. Tu continuas a levar pessoalmente aquilo que nunca foi teu para levares pessoalmente.

Poderás sentir que o passado se recusa a deixar-te. No entanto, continuas a trazer o presente a um estado de combate emocional que não pertence legalmente aqui.

Nenhum triunfo surge. Enquanto vires as mesmas sombras, ouves os mesmos chamamentos de batalha. Tu frustras-te a ti próprio. Sim, tu repetes o mesmo filme de uma maneira ou de outra. Tu és de facto imparável, ao que parece. Tu repetes as variadas versões da mesma situação vezes e vezes sem conta. Tu manténs a mesma irresolução em execução.

Tu não vês o que se passa e como ajudas e estimulas isso. Se te vês a ti mesmo frustrado ou mal tratado vezes e vezes sem conta, tu és aquele que está a trazer essa situação porque ainda estás preparado para isso. Mantiveste-te a ti mesmo exatamente no mesmo estado de privação e tu insistes em que outro o conserte.

Existe uma luz que tem que seguir em ti. Podes pensar que já tiveste o suficiente. Se ainda não te libertaste do passado, poderia parecer que ainda não tiveste o suficiente.

Existe uma velha promoção de uma guerra que tens que deixar. Tens que deixar de ser um vencedor ou uma vítima. Essas são velhas roupas que uma vez usaste. Elas não te servem mais. A tua adaptação a coisas velhas tem há muito esperado para te deixar. Tens que deixá-la ir. Nunca te serviu exceto para repetir a velha mágoa. Existe algo dentro de ti da qual tens que te libertar. Não mais estejas em dívida com o passado. Pelo bem do mundo, deixa-o ir. Dá um passo além dele. Estás tão perto. Estás quase aqui. Só mais um passo à frente, e depois, não voltes para trás.

Translated by: Nuno Avó

 

Your generosity keeps giving by keeping the lights on