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Heavenletter #6076 - Uma Estrela Móvel

Deus disse:

Tu amas um mistério. É por isso que vós, Meus Filhos, podem espremer os olhos e procurar por pistas na Vida, à medida que vais vivendo. Tu podes dizer que amarias saber à frente do tempo, tudo o que irá acontecer nesta Vida, contudo, a Verdade é que tu não irias amar. Para dizer a Verdade, te fascinas não saberes. Tu estás escravo ao suspense. Talvez tu possas gritar contra não saberes tudo o que queres saber, contudo, tu amas não saber. Se toda a relativa Vida fosse conhecida para ti, tu talvez até poderias ficar bem aborrecido acerca disso.

O Céu sabe, tu não queres arriscar o tédio a qualquer custo. Certamente, tu podes bem não saborear tudo o que te ocorre, contudo, tu realmente não procuras por constantes previsíveis finais felizes. Tu ficarias logo farto com isso. O quê? Não há excitação? Não há contrastes? Tu gostas de apanhar uma estrada sinuosa. Tu até mesmo gostas de impedimentos para facilitar. Se não tivesses desafios na Vida, em que se agarraria o conto?

É claro, isto não quer dizer que tu dás as boas vindas a cada reviravolta no caminho, e o que restou na sua esteira. A coisa é que tu amas um mistério. Tu amas jogar. Tu não dás valor a uma coisa segura como podes ter pensado que darias. Tu valorizas mais não saber quando, ou o que vai ocorrer. Tu favoreces mais o risco do que favoreces não ter nenhuma surpresa. Sem risco, o que poderia vir assim do nada?

Tu podes dizer que amarias saber quando o teu Príncipe virá, contudo isto é apenas conversa. Tu adoras viver em suspense. Irá o teu Príncipe aparecer? Quando? Como? Tu queres ser arrebatado. Tu não queres saber quando ou como o teu Príncipe irá vir de facto. Tu não queres saber qual é o seu aspecto, e o que te irá dizer e tudo isso antes do tempo.

Tu talvez possas professar que gostarias de saber de certeza quando irá chover. Embaixo de tudo, tu gostas de te aventurar e ter aventura de ser apanhado na chuva.

Às vezes tu podes imaginar que gostarias de prever e prevenir o fim da tua Vida corporal. Contudo, então o momento da morte pode se tornar a tua obsessão, pendurada sobre ti ainda mais do que está agora.

Nem tu realmente e verdadeiramente queres saber a forma como vais morrer. Talvez seja melhor para o Mito da Morte apanhar-te de surpresa. Tu acreditas em um ramo fictício do tempo, neste caso, muito provavelmente não é um momento pelo qual anseias. Como te sentes é como atribuis a Vida para ti, de acordo como tu pensas ou imaginas, ou acreditas que deves. O que te leva acreditar que tu és um Vidente? Os Videntes não são susceptíveis de serem tão resistentes e pressupostos como tu. Continue olhando.

Como tu cresces é paralelo ao modo como o teu pensamento muda. Talvez tenhas a ideia de que te agarrares a uma certeza é força. É claro, tu talvez tenhas princípios firmes. Também pode ser --não te ofendas - que és teimoso.

Flexiona a tua mente e cresça. Crie espaço para a tua mente crescer. Muda a tua mente. Deixa a tua mente ser flexível e não tão trancada. O teu coração também.

Olhes estar vivo mais como se tu fosses um fabricante de jóias. É claro, tu podes criar um estilo de jóia toda a tua vida. É claro, tu podes dobrar e flexionar com estilos que nunca vistes antes. Está bem para a Vida ser uma descoberta em cima de descoberta. Dá uma tentativa.

Talvez tu queiras ser um explorador, e descobrir não só o que tens na mente para descobrires, mas o inesperado também.

Talvez não queiras ser um velho cão que não pode aprender novos truques.

Talvez, dada a oportunidade, poderias estar satisfeito pela Vida como ela é, para revelar-se para ti no mesmo momento em que ela ocorre, para que vocês, Meus Queridos, possam acordar a si próprios para algo novo.

Traduzido por Artur Macieira