Deixa o Teu Coração

God said:

Que fome tem o coração que está sem prática de amar. A culpa não é do coração que tem sido mantido em cativeiro. O coração tem sido pisado, até mesmo isolado pela mente supervisora. A mente põe o coração em isolamento. A mente pode pensar que está a fazer uma boa coisa para a pessoa que ela ocupa, elevando o seu dono acima dos outros, mantendo o seu dono distante, mantendo o seu dono num tipo de elite de congelamento, num sítio onde o amor comum do dia a dia não é suficiente para se exprimir a ele próprio.
E então a mente insiste que o coração da pessoa tem que esperar até que haja a perfeição que a mente pensa que deve haver, um objeto de perfeição perante a mente vai ousar permitir a liberação do coração. E, então, o coração sujo é puxado para trás e tem que esperar por permissão antes que comece a se evocar a ele próprio. As rédeas no coração são demasiado curtas, demasiado apertadas, demasiado restritivas.

A pessoa a que o coração pertence, de acordo com a mente snobe, tem que ser exclusiva, tem que se considerar boa demais para amar as pessoas comuns. Amado, sem o envolvimento do coração, ao que se resume a vida? Para a mente, ordem e organização vem antes do amor. A mente está orgulhosa de si mesma e então habita o dono do coração e a mente faz-se a si mesma rainha do castelo, um castelo onde mais ninguém está apto a entrar. O coração vive num castelo solitário e pergunta-se quando poderá abrir-se para o mundo.

A mente não vê longe o suficiente. A mente faz julgamentos, nenhum deles em nome do amor. A mente diz que mais ninguém se mostrou digno de amor da pessoa que a mente ostensivamente toma conta. E então a mente mantém a pessoa numa prateleira fora da vista onde objetos caros são mantidos a acumular pó.

Eu digo para a mente:

“Mente, sai do caminho. Tens sido bem intencionada, porém tens estado enganada. O teu trabalho não é construir um fosso à volta do coração que juraste proteger. Tens que abrir as comportas do coração, para honrá-lo e para permitir ao coração que se renda ao amor.

“Mente, podes ter pensado que ninguém é suficientemente bom para o coração que ilegalmente comandaste. Na presunção fizeste do coração um solteirão. Fizeste o coração esperar por amor quando o coração tem amor para dar. O coração pode começar em qualquer lado. Não é suposto restringires o coração. O coração não é imprudente como pensaste. O coração tem a sua sabedoria. Se o coração tem que esperar apenas pela comida melhor escolhida, de acordo com a tua opinião, o coração irá passar fome.

“Mente, considera que o coração tem que praticar o amor. O coração tem que se emprestar a ele próprio para a prática do amor. A prática é o próprio amor. Quão tenso é o coração que é impedido de amar. Mente, o coração não é destinado a estar sob a tua supervisão. O coração vai para além do teu pensamento de curto alcance.

“O coração não tem que tomar amor. Isso é uma ideia que tu tens, mente. O coração que tu assumiste é para dar amor. Mente tu não podes assumir o coração porque tu não és o coração. Tu não podes compreender o coração. Mente, tu analisas muito bem. Tu examinas muito bem e tu frustras o coração que é suposto defenderes. Gostas de pensar que estás a zelar pelo melhor interesse do coração, porém puseste um estrangulador no coração que designaste representar.

“Pensas que o coração é irracional, porém és tu que és sem coração.

“Tratas o coração como um pónei preso num pequeno curral. Deixa o pónei do amor esticar as suas pernas. Continuas a alimentá-lo com feno seco quando existe muita erva verde à volta. Deixa o coração livre para ser o que um coração é. Deixa o coração saltar. Deixa o coração correr riscos. Tens mantido o coração atrás. Mantido atrás, como pode o coração crescer? Dá ao coração sitiado uma chance para se encontrar a si mesmo e para amar a vida e todos nela. Mente, simplesmente não sabes o suficiente.

“vamos encarar, mente, o coração tem que ter a sua liberdade. Não há nada para compensar o amor. Certamente não o teu conselho. Deixa os corações serem livres.”

Translated by: Nuno Avó

 

Your generosity keeps giving by keeping the lights on