Deus disse:

Sabem queridos, vocês querem estar em estado de euforia perpétua, mas não conseguem andar na montanha russa o tempo todo. A todo o momento recebes bênçãos em abundância, e ainda assim desejas que uma avalanche de bênçãos te soterre de uma só vez. Não suportarias uma avalanche, querido. Entretanto, Eu estou te preparando para grandes bênçãos.

Há de chegar o dia em que tua felicidade será tão suprema que nada a alterará. Não importa se o mundo te adora, te carrega com orgulho pelas ruas, não serás ainda mais elevado. Da mesma maneira, se perderas a aprovação do mundo, e foras atirado ao chão, teu espírito não se desanimaria. Que diferença pode haver para ti, quando sabes muito bem do Deus que reside em ti?

Estás sendo treinado para isto, querido. Não haverá mais altos e baixos. Haverá simplesmente uma estrada plana de felicidade. Mesmo se caminhasses descalço nos cascalhos, ou se fosses alçado e jogado de um penhasco, não vacilarias. Tua visão e o teu estado de Espírito permaneceriam fiéis a tua felicidade.

Se foras lançado ao horizonte, através da lua, pendurado nas estrelas, que diferença faria para ti? Se tu estiveras no escuro, ainda assim conhecerias a luz. Se estiveras em uma masmorra, ainda assim conhecerias o Céu.

Tudo isso porque implicitamente conhecerias o Deus interior.

Se estiveras num barco guiado por Mim, te preocuparias em saber para onde Estaríamos indo?

Se houveras nascido nos Meus ombros, te preocuparias de escorregar e cair?

Se déramos as mãos, te questionarias se era ou não Minha mão?

Por um minuto estás na Terra. Pensas que é toda uma vida, mas é um minuto, querido. Se tu souberas que é apenas um breve momento, o que te incomodaria? O que terias de mais ou de menos? Durante este breve momento na Terra, o que não aproveitarias? Que nascer ou por do sol dispensarias? Se pegaras ou perderas um ônibus, o que te importaria? Neste breve momento, tudo importaria, e ao mesmo tempo nada importaria.

A questão não é ser ou não ser. Tu sempre exististe e sempre existirás. A questão é o que farás com este minuto na Terra? O que sustentarás e o que jogarás abaixo?

Quando tens um minuto na Terra, que oportunidade de amar guardarias para depois? Em quê hesitarias? Esperarias para sorrir? Será que o riso não viria de maneira tão inesperada quanto as lágrimas?

Neste momento de existência do corpo Humano na Terra, o que não te faria feliz e o que não te faria até mesmo dar graças? Teu gênio não mais existiria – onde teria ido parar? O que poderia irritar-te neste momento passageiro, quando sabes que este é o único tempo que tens na Terra? Se chovesse, ficarias exultante. Se houvesse seca e tivesses sede, estarias receptivo ao momento da sede, pois estarias experimentando a vida.

Haveria muitas coisas que não farias. Seria seguro dizer que não gastarias teu minuto lendo o jornal ou vendo TV? Seria seguro dizer que não farias “tsk tsk” em relação a nada? Não seria seguro dizer que abençoarias este momento e dirias em um momento exultante, “Graças a Deus”.