Leva o teu tempo para ires para a luz do sol todos os dias. E se não podes ir para fora, então sê tu a luz do sol. Abrilhanta os que te rodeia com a tua própria luz. Liga o interruptor da luz. Onde fica o teu interruptor? O que é que te liga à corrente?
Pode ser a lua e as estrelas e o amor no teu coração.
Pode ser a voz de alguém. Pode ser a tua criança. Pode ser a tua mãe e o teu pai. Pode ser a face de um estranho ou a forma como alguém caminha na rua. Pode ser qualquer pessoa ou qualquer coisa.
Considera-te como uma salada mexida e mexe a ti mesmo. Observa as linda cores que acolhes. Olha para a beleza que és. Tu és uma combinação. Eu encomendar-te-ia em qualquer dia, todos os dias. Eu o faria. Eu vejo-te. Eu falo contigo. Eu sento-me em silêncio contigo. Eu amo-te. Eu amei-te desde o primeiro dia em que te vi. Eu vi-te na Minha mente antes de seres nascido, antes de seres concebido. Sim, tu és Meu filho. Eu antecipei-te antes de te ter criado. Que maravilha sou Eu Quem Cria, e que maravilha és tu, Minha Criação. E que maravilha é tudo o que crio. Diz-Me, que coisa que eu crie que não é uma maravilha? Quem além de Mim poderia criar uma pedra ou uma montanha ou uma formiga ou um elefante? Quem alguma vez poderia sequer pensar neles e ainda trazê-los à existência? Quem mais além de Mim poderia imaginar um ser humano e fazê-lo aparecer na Terra?
As flores desabrocham perante Mim. Considera a ti mesmo como uma flor, e desabrocha, e deixa o teu desabrochar ser um sinal de amor de ti para Mim, como se estivesses a acenar-Me com uma torção casual do teu pulso. Tão fantástico e comum são aquilo que Eu crio sem olhar para trás. Tu és isso tudo. Maravilhosa criação e Criador somos Nós. Se consegues ver a robustez de uma formiga e a sua firmeza de propósito enquanto marcha na Terra, como pode ser que não vejas a tua?
Eu questiono-me como é que tu não tens consciencia do teu valor. Pensa nisso. Tu vês papel inerte referido por dinheiro, e ainda assim tu dás-lhe valor. É um pedaço de papel com determinadas marcas, e tu anuncias o seu valor arbitrário e denuncias o teu próprio valor.
Tu vês um mundo de tijolos e formas, e tu olhas para cima para eles em espanto. Não pensarias que verias algo maior quando olhas para o mais humilde humano na Terra. Tu pensarias que qualquer ser humano que visses iria suscitar ooh's e aah's de ti. Vê aqueles seus olhos e aquelas sobrancelhas e pálpebras e pestanas. Vê o brilho dos dentes. Vê as profundezas da alma. Vê a ti. Vê a Mim. Vê o movimento e a emoção. Vê Grandeza onde quer que olhes. O que mais podes fazer? Debater algo?
Olha para a magnificência da tua mão. Tu levantas para cima, e aí está a tua palma e linhas na tua mão que predizem a tua sorte. Essa mesma mão pode confortar ou bater. Essa mesma mão tem dedos. Essa mão que dás por certa, ao teu critério, pode abrir um buraco ou enchê-lo. Essa mesma mão pode arranhar ou coçar uma comichão. Essa mesma mão apoiada pelos teus olhos e o teu coração e mente pode criar uma pintura de qualquer coisa, e a tua criação representa a ti como o autor dela, tal como as Minhas criações representam a Mim.
Vir a ser como Eu neste mundo de fractais e bocados e pedaços. Assume que também tu, crias.
Tu és uma ramificação de Deus, e assim, então, seja. Com essa tua mão, tu podes acenar-Me. Com essa mão, tu podes criar milagres, pois tu és um milagre que Eu criei na Roda do Oleiro. Cada uma das Minhas crianças é um milagre. Como podes ignorar isso? Como podes fingir que não sabes isso? Como podes puxar a lá para cima dos teus olhos e alegar ignorância?
Olha para o que és e sê-lo. Isto não é imodéstia. Isto é consciência. Leva a Minha consciência. Pega, Eu dou-ta. Quando o teu coração incha de amor por Mim, sabe que esse mesmíssimo amor é para que te ames a ti mesmo e ames toda a gente do mundo. Ama a ti mesmo, e todo o mundo desabrocha em luz do sol.